Economia

Afinal, como está o mercado de trabalho para Economia?

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Afinal, como está o mercado de trabalho para Economia?

O mercado de trabalho para Economia é muito amplo e oferece diversas oportunidades para o graduado na área. No entanto, cada vez mais, as empresas precisam de profissionais que vão além das competências técnicas e que tenham aptidões emocionais e de atitude.

Nesse sentido, o aluno de Economia deve se desenvolver do ponto de vista interpessoal. É necessário trabalhar a comunicação para ser capaz de se expressar oralmente ou por meio de relatórios. Também precisa saber trabalhar em equipe, ter perfil empreendedor e inovador para que possa contribuir com novas ideias, soluções e produtos para os processos organizacionais.

Pensando nisso, preparamos este artigo para você conhecer mais sobre o curso, o perfil profissional e o mercado de trabalho para Economia.

Como é o curso de Economia?

O curso de Economia tem duração de 8 semestres e é oferecido na modalidade bacharelado. A grade curricular foca a investigação e a resolução de problemas, usando a tecnologia como pilar para a construção do conhecimento.

Os serviços em nuvem, as plataformas colaborativas, a virtualização dos pagamentos e o surgimento de fintechs — startups voltadas para otimizar serviços financeiros — transformaram profundamente o trabalho dos economistas. Por isso, um curso multidisciplinar amplia as possibilidades da carreira.

Confira as disciplinas estudadas durante a graduação.

Primeiro semestre

  • Clássicos do Pensamento Econômico;
  • Comunicação Empresarial;
  • Cálculo Diferencial e Integral 1 para Economia;
  • Introdução à Economia;
  • Tópicos Especiais em Economia (Inteligência Artificial, Big Data etc.).

Segundo semestre

  • Contabilidade Social e Balanço de Pagamentos;
  • Cálculo Diferencial e Integral 2 para Economia;
  • História Econômica Geral;
  • Introdução às Ciências Sociais;
  • Matemática Aplicada à Economia.

Terceiro semestre

  • Formação Econômica e Social do Brasil 1;
  • Introdução à Probabilidade e Estatística 1;
  • Macroeconomia 1;
  • Matemática Financeira;
  • Microeconomia 1.

Quarto semestre

  • Formação Social e Econômica do Brasil 2;
  • História do Pensamento Econômico;
  • Introdução à Probabilidade e Estatística 2;
  • Macroeconomia 2;
  • Microeconomia 2.

Quinto semestre

  • Economia Brasileira;
  • Economia do Setor Público;
  • Estatística Econômica;
  • Organização Industrial;
  • Macroeconomia 3.

Sexto semestre

  • Econometria 1;
  • Economia Internacional;
  • Economia Monetária;
  • Mercados de Renda Fixa;
  • Teoria dos Jogos.

Sétimo semestre

  • TG 1;
  • Técnicas de Pesquisa em Economia;
  • Análise e Elaboração de Projetos;
  • Econometria 2;
  • Finanças das Empresas;
  • Mercado de Derivativos.

Oitavo semestre

  • Metodologia da Economia;
  • TG 2;
  • Econometria 3;
  • Fundamentos da Contabilidade;
  • Instituições de Direito para Economistas.

Quais as áreas de atuação?

O economista pode atuar em várias áreas, inclusive nas que não estamos acostumados a pensar. O ambiente mais fácil de encontrar esse profissional é no departamento de Economia, Administração e Finanças das empresas dos mais diversos portes e segmentos de atuação. Também são muito numerosos em autarquias, órgãos públicos e bancos.

A função do economista é seguir de perto os movimentos dos mercados no Brasil e no mundo. Depois, ele analisa e define o melhor caminho a ser seguido. Em momentos de recessão econômica, seu trabalho é essencial para a sobrevivência do mercado em diversos setores.

Dessa forma, o campo de trabalho é extenso e a empregabilidade é alta. Entre as possibilidades de áreas de atuação estão:

  • bancos e corretoras;
  • mercado financeiro;
  • auditoria e fiscalização;
  • consultoria;
  • comércio exterior;
  • planejamento estratégico;
  • docência;
  • tecnologia;
  • marketing;
  • políticas públicas;
  • recursos humanos.

Como está o mercado de trabalho para Economia?

A carreira para quem se forma em Economia está entre as profissões que mais cresceram na última década, estimulada pelo rápido desenvolvimento e a ascensão do Brasil como uma das principais potências econômicas do mundo.

Ainda com o avanço da recente crise e a redução no ritmo de contratações pelo mercado, o setor continua a provocar o interesse de um número cada vez maior de pessoas por todo o país. Hoje, os assuntos econômicos são muito mais discutidos e fazem parte de qualquer parte da sociedade.

Motivos para isso não faltam. Entre eles, estão:

  • área de atuação ampla e diversificada;
  • oportunidades de trabalho tanto no setor público quanto no privado;
  • possibilidade de se especializar em uma área e atuar como autônomo;
  • chance de alcançar um bom salário no final do mês.

Desde pequenas até grandes empresas, o economista é contratado para colaborar com a gestão da organização e auxiliar na tomada de decisões estratégicas. O setor público é um dos segmentos que mais contrata profissionais de Economia.

Além de atuar nos setores públicos e privados, o economista pode trabalhar na área de educação e se tornar professor ou instrutor de faculdades. Para isso, é necessário fazer uma pós-graduação, preferencialmente no nível mestrado e doutorado.

O profissional de economia também pode se tornar um empreendedor e atuar como autônomo, prestando consultorias a empresas. Institutos de pesquisa também costumam admitir esse profissional em seu quadro de colaboradores.

Em média, um economista recebe R$6.788,83 para uma jornada de trabalho de 42 horas semanais. Esse valor pode variar de acordo com a área de atuação e a experiência do profissional no mercado de trabalho.

Como saber se você tem perfil para Economia?

Quem quer cursar Economia deve gostar de estudar os mais variados assuntos e ter disposição para desenvolver habilidades para analisar e compreender, a cada momento, um contexto econômico em constante mudança.

Além disso, é importante ser capaz de acompanhar e entender o rumo da economia no país e no mundo. Essa percepção será sempre necessária para encarar adequadamente os problemas específicos que podem surgir na profissão.

Para isso, além de contar com um bom domínio instrumental analítico, o economista deve ter também um considerável conhecimento da realidade econômica do país, bem como de seu caminho passado e recente.

Outro ponto importante é ter sensibilidade para compreender o meio econômico como parte de um todo maior, socialmente construído. Isso permite ao profissional perceber os limites do setor em que trabalha e sua aplicabilidade em cada situação, além de atuar eticamente e exercer o espírito crítico, visando à melhoria social e econômica do país.

Conhecer como
está o mercado de trabalho para Economia é fundamental para entender quais são as possibilidades para o futuro. Além disso, o economista deve ser um profissional que traz soluções e resultados, tem características empreendedoras e inovadoras, resolve problemas e apresenta competências interpessoais. Outro ponto importante é dominar outros idiomas.

Gostou de saber mais sobre o assunto? Então, complemente a leitura e confira algumas profissões do futuro que você precisa conhecer!

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