Startup Jurídica: o que é e como funciona
Você já ouviu falar em Startup, certo? E em Startup jurídica?
Bem, primeiro vamos ao conceito do que seria uma startup. De modo geral, não há uma tradução exata para o português, mas ao pé da letra seu significado seria algo como “empresa emergente”.
Para o mercado, o termo possui diversos significados possíveis, sendo que alguns deles agradam a maior parte dos especialistas, outros não. Filtrando entre os que agradam, os dois conceitos mais trabalhados no mundo empresarial são:
- Startup é uma empresa com baixo custo de manutenção e alto poder de crescimento;
- É um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia inovadora que pode ou não trazer um retorno financeiro.
Você deve estar se perguntando o que a diferencia de qualquer outra empresa que está começando, de uma empresa comum.
Nós explicamos: startups tem como foco um modelo de negócios que possa ser escalável e refletido, ainda que existam incertezas.
Isto significa que seu objetivo é poder crescer, aumentar seu lucro e capital, sem prejudicar a essência do seu modelo de negócios.
Comumente, para ser viabilizada, necessita de um investimento externo, ou seja, de um aporte financeiro de alguém que acredite e aposte no projeto. Esta pessoa é conhecida como investidor anjo.
É difícil imaginar como uma empresa que presta serviços para a área jurídica pode ser uma startup, não é mesmo? Porém, acredite, elas existem e são consideradas tendência.
O que é uma startup jurídica?
Também conhecidas como lawtech e legaltech, são empresas inovadoras, como uma startup deve ser, que têm seus modelos de negócios focados principalmente em detectar as principais lacunas do setor jurídico e criar soluções para preenchê-las.
É possível dizer que a inteligência artificial e a tecnologia são fatores intrínsecos na existência deste tipo de empresa, visto que as que mais se destacam no mercado desenvolvem e aplicam a inteligência artificial para solucionar os problemas.
Há outras que desenvolvem plataformas de automação, compliance e monitoramento de dados públicos e redes profissionais, além de criarem um sistema de gestão jurídica.
Os serviços prestados por uma lawtech, em teoria e considerando as definições a nível mundial, são diferentes dos que são prestados por uma legaltech. As legaltechs prestam serviços jurídicos para o público em geral, já as lawtechs atendem apenas profissionais do Direito.
Porém, no Brasil, essas diferenças são apenas conceituais e ambas podem atender a todos os públicos, sejam os profissionais ou o consumidor final.
Como funciona uma startup jurídica
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, entre 2021 e 2022 entraram em tramitação 27,7 milhões de novas ações, fazendo com que o número de processos a serem julgados tenha ultrapassado a marca de 80 milhões com este mesmo status.
Agora analise que entre os serviços oferecidos pelas startups estão:
- Controle de prazos de processos;
- Monitoramento automatizado e inteligente de informações;
- Automação e gestão de documentos;
- Mediação de conflitos;
- Proposta de soluções inteligentes que detectem detalhes para resolução de casos.
Se considerarmos que destes 80 milhões de processos em tramitação, é possível que muitos estejam em papel e outros parados por falta de tempo e mão de obra para resolvê-los, e ainda alguns em que apenas olhos humanos não enxergam uma saída, ter uma empresa que possa solucionar ou pelo menos simplificar estas questões pode ser uma revolução para o sistema jurídico brasileiro.
Pensando a curto prazo, startups jurídicas melhoram o fluxo de trabalho dos escritórios de advocacia e de outras empresas que possuem um setor dedicado a esta área.
No âmbito da advocacia, as principais vantagens proporcionadas pelas lawtechs e legaltechs são a redução de custos para os advogados e o aumento da eficiência e, para o público consumidor, soluções simplificadas e transparentes.
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