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Startup Jurídica: o que é e como funciona

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Startup Jurídica: o que é e como funciona

Você já ouviu falar em Startup, certo? E em Startup jurídica? 

Bem, primeiro vamos ao conceito do que seria uma startup. De modo geral, não há uma tradução exata para o português, mas ao pé da letra seu significado seria algo como “empresa emergente”.

Para o mercado, o termo possui diversos significados possíveis, sendo que alguns deles agradam a maior parte dos especialistas, outros não. Filtrando entre os que agradam, os dois conceitos mais trabalhados no mundo empresarial são:

  1. Startup é uma empresa com baixo custo de manutenção e alto poder de crescimento;
  2. É um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia inovadora que pode ou não trazer um retorno financeiro. 

Você deve estar se perguntando o que a diferencia de qualquer outra empresa que está começando, de uma empresa comum. 

Nós explicamos: startups tem como foco um modelo de negócios que possa ser escalável e refletido, ainda que existam incertezas.

Isto significa que seu objetivo é poder crescer, aumentar seu lucro e capital, sem prejudicar a essência do seu modelo de negócios. 

Comumente, para ser viabilizada, necessita de um investimento externo, ou seja, de um aporte financeiro de alguém que acredite e aposte no projeto. Esta pessoa é conhecida como investidor anjo. 

É difícil imaginar como uma empresa que presta serviços para a área jurídica pode ser uma startup, não é mesmo? Porém, acredite, elas existem e são consideradas tendência. 

O que é uma startup jurídica?

Também conhecidas como lawtech e legaltech, são empresas inovadoras, como uma startup deve ser, que têm seus modelos de negócios focados principalmente em detectar as principais lacunas do setor jurídico e criar soluções para preenchê-las.

É possível dizer que a inteligência artificial e a tecnologia são fatores intrínsecos na existência deste tipo de empresa, visto que as que mais se destacam no mercado desenvolvem e aplicam a inteligência artificial para solucionar os problemas.

Há outras que desenvolvem plataformas de automação, compliance e monitoramento de dados públicos e redes profissionais, além de criarem um sistema de gestão jurídica. 

Os serviços prestados por uma lawtech, em teoria e considerando as definições a nível mundial, são diferentes dos que são prestados por uma legaltech. As legaltechs prestam serviços jurídicos para o público em geral, já as lawtechs atendem apenas profissionais do Direito

Porém, no Brasil, essas diferenças são apenas conceituais e ambas podem atender a todos os públicos, sejam os profissionais ou o consumidor final. 

Como funciona uma startup jurídica

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, entre 2021 e 2022  entraram em tramitação 27,7 milhões de novas ações, fazendo com que o número de processos a serem julgados tenha ultrapassado a marca de 80 milhões com este mesmo status. 

Agora analise que entre os serviços oferecidos pelas startups estão:

  • Controle de prazos de processos;
  • Monitoramento automatizado e inteligente de informações;
  • Automação e gestão de documentos;
  • Mediação de conflitos;
  • Proposta de soluções inteligentes que detectem detalhes para resolução de casos. 

Se considerarmos que destes 80 milhões de processos em tramitação, é possível que muitos estejam em papel e outros parados por falta de tempo e mão de obra para resolvê-los, e ainda alguns em que apenas olhos humanos não enxergam uma saída, ter uma empresa que possa solucionar ou pelo menos simplificar estas questões pode ser uma revolução para o sistema jurídico brasileiro.

Pensando a curto prazo, startups jurídicas melhoram o fluxo de trabalho dos escritórios de advocacia e de outras empresas que possuem um setor dedicado a esta área. 

No âmbito da advocacia, as principais vantagens proporcionadas pelas lawtechs e legaltechs são a redução de custos para os advogados e o aumento da eficiência e, para o público consumidor, soluções simplificadas e transparentes. 

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