Ensino Superior
   

Empreendedorismo pode ser via de sucesso para jovens com Ensino Superior

Estímulo ao desenvolvimento de boas ideias ajuda também na inserção no mundo corporativo

Com quase 50 milhões de empreendedores, o Brasil tem se tornado um país de micro e pequenos empresários. O percentual de jovens brasileiros que decidiu abrir a própria empresa vem crescendo nos últimos anos. Segundo o Sebrae, em 2017 o número de pessoas entre 18 e 34 anos no total de empreendedores em fase inicial subiu de 50% para 57%. Também cresceu, de 57% para 59%, o número de empreendedores que iniciaram um negócio por enxergar uma oportunidade e não por necessidade.

O perfil do empreendedor brasileiro, no entanto, ainda é pouco escolarizado. Quase 8 milhões de empreendedores estabelecidos, aqueles tidos como consolidados no mercado, não completaram o Ensino Médio. Dentro desse mesmo grupo, 2 milhões têm Ensino Superior completo. Os empreendedores mais escolarizados, que representam a menor parcela desse universo, têm as maiores oportunidades de obter sucesso empresarial.

O papel da universidade na formação dos empreendedores vem mudando ao longo dos últimos anos. Se, há algumas décadas, conseguir uma colocação em uma empresa privada ou seguir a via do serviço público eram os caminhos naturais para quem saia do Ensino Superior, hoje abrir o próprio negócio já é considerada uma ideia válida. O avanço da tecnologia expandiu as possibilidades de sucesso no mundo corporativo. Nos últimos seis anos, o número de startups, empresas caracterizadas pela inovação, mais que dobrou, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Nesse segmento, o percentual de empresários jovens – entre 25 e 40 anos – salta para 72% do total.

Preparação para Inovar

As perspectivas para quem atua com inovação e tecnologia são positivas. O investimento em startups brasileiras cresceu 207% no ano passado, segundo dados do Lavca (associação latino-americana de fundos de capital de risco). Os primeiros unicórnios brasileiros, termo utilizado para designar startups que passam a valer mais de US$ 1 bilhão, surgiram este ano: o aplicativo 99 Taxi e o Nubank, de serviços financeiros.

Mas, para entrar no mercado, é necessário estar preparado. O conhecimento do setor no qual irá atuar e o planejamento de negócios são pontos fundamentais para quem deseja iniciar um empreendimento. A formação que alia teoria e prática é a ideal para quem busca empreender e inovar. Independente do curso de formação, é importante que algumas habilidades sejam desenvolvidas. As faculdades que possuem infraestrutura voltada para inovação devem estar equipadas para o desenvolvimento das ideias dos alunos.

Na ESEG, o Lite – Laboratório de Inovação Tecnológica – está à disposição dos alunos para a construção de projetos e protótipos. A formação multidisciplinar faz a diferença na hora de empreender, já que o gerenciamento dos processos e das finanças é essencial para a viabilidade e a sobrevivência de um negócio. Os estudantes dos cursos de Administração, Engenharia de Produção e Engenharia de Computação da ESEG aprendem que o sucesso dos negócios, sejam próprios ou não, depende de pesquisa, planejamento e conhecimento técnico e operacional.

No mercado de trabalho, a postura empreendedora é admirada pelos recrutadores. Estar comprometido com os resultados da empresa e ser proativo são algumas das características que um empreendedor e um profissional requisitado têm em comum. Colaboradores que apresentam novas ideias, que representem aumento na produtividade da empresa, são bem vistos nos ambientes corporativos e têm mais chances de promoção.

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