A Inteligência Artificial no universo do Direito
Você já parou para pensar que a Inteligência Artificial pode ser usada até mesmo nas diversas áreas do Direito?
Essa já é uma realidade atual. Mas, para falar sobre isso, vamos antes entender um pouco alguns detalhes da história da evolução da indústria.
As primeiras revoluções industriais transformaram os meios de produção para que fossem feitos em massa os bens de consumo, fazendo com que as indústrias fossem cada vez mais produtivas e eficientes ao passo em que o trabalho humano braçal era substituído por máquinas.
Atualmente, vivemos a quarta revolução industrial, em que a predominância de tecnologias como a inteligência artificial e a sofisticação de algoritmos permitem que as máquinas, sobretudo os computadores, sejam capazes de realizar até mesmo os trabalhos intelectuais.
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O que é Inteligência Artificial?
De maneira simplificada, pode ser entendida como um sistema ou uma máquina que assume a forma da inteligência humana para executar suas tarefas e aprimorá-las de acordo com os dados e informações que coletam e processam.
Talvez agora você esteja pensando que estamos prestes a viver a revolta das máquinas ou que os humanos serão substituídos em seu trabalho. Porém, esse não é o objetivo do desenvolvimento da inteligência artificial.
Sua proposta é otimizar o trabalho dos seres humanos para alcançar resultados mais assertivos e satisfatórios, ajudando e até agilizando descobertas e aplicações que podem mudar a forma como as coisas são feitas hoje.
Inteligência Artificial no Direito
A Inteligência Artificial no Direito nada mais é do que a aplicação de suas tecnologias no meio jurídico.
Mas como assim?
Imagine um software que sirva como uma ferramenta administrativa de apoio que torne o trabalho do advogado mais organizado e eficiente.
Agora pense neste mesmo software indo muito além do que seria uma mera ferramenta e sendo um programa capaz de auxiliar nas ações de consultoria e representação jurídica. Isso seria a Inteligência Artificial agindo no Direito.
Tais soluções permitem que dados de processos, informações estratégicas de defesa e acusação, por exemplo, sejam processados de maneira muito mais rápida, reduzindo a demanda de tempo nas consultas de bancos de dados.
Os algoritmos da Inteligência Artificial são capazes de pegar todas as informações coletadas para apontar detalhes, incoerências, riscos e semelhanças com outros processos.
Considerando essa eficiência, podem sugerir tomadas de decisões que podem efetivamente reduzir falhas, melhorar a qualidade do atendimento prestado ao cliente e conseguir soluções mais justas para todos.
Quando o trabalho é otimizado, sobra mais tempo para que a inteligência humana foque nas decisões estratégicas e dedique mais tempo ao seu contratante.
Os serviços dos órgãos do Poder Judiciário também poderiam ser positivamente impactados pelas ações da Inteligência Artificial, o que aceleraria os processos, corrigiria falhas e ajudaria na construção de uma sociedade mais justa.
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Inteligência Artificial e as Lawtechs
As Lawtechs podem ser consideradas algo intrínseco ao tema da Inteligência Artificial no Direito. Elas são Start’Ups com uma matriz voltada para tecnologia e que prestam serviços ou desenvolvem produtos para a área jurídica.
Não apenas no Brasil, mas também em todo o mundo, as Lawtechs que mais se destacam são as que desenvolvem e aplicam soluções de Inteligência Artificial no Direito.
Algumas criam plataformas de automação, gestão jurídica, compliance, monitoração de dados públicos e de redes profissionais, serviços que não são considerados como ações de IA, mas que exemplificam a potência que uma Lawtech pode ter no futuro.
Se você se interessou por este tema, confira o curso de Direito da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa.
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