Mercado de Trabalho
   
Experiência Internacional no Curriculo

A importância da experiência internacional no currículo

Você já pensou em estudar fora do País? Esse tipo de experiência, sem dúvidas, agrega muito ao desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional do estudante. Mas, afinal, qual é a importância da experiência internacional no currículo? 

Para nos ajudar a responder essa pergunta, convidamos o professor da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa, Pablo Ganassim. Continue a leitura e saiba mais!

A importância da experiência internacional no currículo

O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e competitivo. “Atualmente, devido às mudanças nas relações de trabalho, uma boa formação acadêmica e experiências profissionais não são os únicos fatores relevantes para a conquista de uma boa colocação”, explica o professor da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa.  

Os empregadores esperam que os candidatos demonstrem diferenciais que vão além do conhecimento técnico, como a capacidade de criar e inovar, inteligência emocional, autoconhecimento e uma quantidade considerável de experiências fora do ambiente corporativo. Pessoas que já vivenciaram uma experiência internacional demonstram uma maior capacidade de conviver em grupo e trabalhar em equipe.  

Nesse ponto, vale ressaltar que existem diferentes tipos de programas internacionais para estudantes do Ensino Superior. “Durante a graduação, é possível usufruir da mobilidade acadêmica de diferentes instituições de Ensino Superior e cursar, pelo menos, um semestre no exterior. E, assim, expandir não só os horizontes profissionais dos estudantes, como também permitir que eles conheçam outras culturas e aumentem sua proficiência em um idioma”, afirma Ganassim.

Benefícios da experiência internacional

Muitas pessoas associam a experiência internacional apenas ao aprendizado de uma língua estrangeira. Sem dúvidas, o aperfeiçoamento do idioma é um dos grandes benefícios do intercâmbio, mas esse tipo de viagem proporciona muitas outras vantagens.

Desenvolvimento acadêmico e profissional 

“Para os estudantes mais jovens, a experiência internacional é uma excelente oportunidade de conhecer instituições acadêmicas e vivenciar uma profissão, o que contribui para a escolha do curso superior e da carreira. Já os universitários podem incorporar os créditos das matérias cursadas fora do país no histórico acadêmico. Além disso, é possível  participar de um programa de graduação sanduíche, no qual o estudante obtém um diploma certificado por duas universidades”, informa Ganassim.

A experiência internacional também exerce forte influência na aprendizagem. Estudar em uma instituição internacional permite que o aluno tenha contato com pontos de vista e opiniões diferentes, expandindo seu horizonte. 

“Ter uma vivência fora do país contribui para a ampliação do networking, visto que os estudantes poderão construir uma base de contatos acadêmicos e profissionais de diferentes países, o que é muito importante para o crescimento e desenvolvimento de um profissional”, complementa o professor.  

Desenvolvimento pessoal

Muito além de proporcionar benefícios para o desenvolvimento profissional e acadêmico, o intercâmbio também favorece o desenvolvimento pessoal. “Longe de casa e, consequentemente, da sua zona de conforto, o estudante precisa se comunicar em outro idioma, lidar com situações completamente novas e se adaptar a uma cultura diferente. Esse ambiente proporciona o desenvolvimento de habilidades sociais e um pensamento mais global”, exemplifica Ganassim. 

A oportunidade também envolve fazer amigos em diferentes contextos culturais, conhecer a história do lugar para onde viajou e absorver experiências únicas. Tudo isso promove a revisão de crenças e paradigmas, além de ajudar o estudante a desenvolver independência e confiança. 

Como o estudante pode conseguir essa vivência?

Incluir uma experiência internacional no currículo é o sonho de muitos estudantes. Felizmente, esse tipo de vivência é cada vez mais comum. “Devido à globalização e ao aumento no número de convênios entre faculdades brasileiras e internacionais, os trâmites e burocracias para estudar fora do País diminuíram sensivelmente, e o intercâmbio tornou-se mais acessível”, explica o professor.

Para Ganassim, é importante avaliar muito bem todas as condições do programa de interesse e contar com apoio especializado, para não ter surpresas desagradáveis durante a viagem.  “É indicado pesquisar se a instituição de Ensino Superior que o universitário frequenta possui convênios com universidades internacionais. Essas parcerias facilitam o acesso dos estudantes a cursos em outros países”, afirma Ganassim. 

“Além disso, é fundamental ter um ótimo desempenho acadêmico, considerando o rendimento nas aulas regulares e em atividades extracurriculares, pois esses critérios são considerados na avaliação e seleção de candidatos para programas internacionais”, complementa o professor. 

Como essa formação pode ajudar o estudante no mercado de trabalho?

A experiência internacional é muito bem vista por recrutadores. “Estudar fora por curto ou longo prazo pode diferenciar, futuramente, um profissional no processo de seleção, pois, além da bagagem acadêmica, as experiências de vida dos candidatos contribuem para sua avaliação”, explica Ganassim.

Além disso, a atitude de fazer um intercâmbio demonstra proatividade.“As empresas valorizam os profissionais com experiência internacional no currículo, pois essa vivência demonstra que os candidatos possuem iniciativa e interesse em desenvolver novas competências e novos conhecimentos”, afirma Ganassim. “A flexibilidade e a maior habilidade para lidar com situações imprevistas conferem um diferencial competitivo na busca por uma vaga ou recolocação profissional”.

Aperfeiçoar um segundo idioma durante a experiência internacional também é um diferencial bastante importante no currículo. Afinal, a fluência em idiomas é um dos fatores que contribuem para a empregabilidade

“O contato frequente e cotidiano com um novo idioma nas aulas e durante a interação com outras pessoas possibilita um desenvolvimento muito mais rápido da capacidade de se comunicar em língua estrangeira. Isso pode ser muito vantajoso, já que outros idiomas — especialmente o inglês e o espanhol — são uma exigência em muitas vagas de emprego”, esclarece Ganassim. 

Além de estudar, os intercambistas podem viver uma experiência profissional. “Dependendo do visto obtido para o intercâmbio, os estudantes podem aproveitar o período fora do país para fazer um estágio, o que permite a absorção e a ampliação de habilidades profissionais e, consequentemente, proporciona um reconhecimento maior no mercado de trabalho”, afirma o professor.

Por esse motivo, é importante avaliar os programas internacionais oferecidos antes de escolher uma Instituição de Ensino. “Pesquise Centros de Ensino que incentivem experiências internacionais e busque por um programa que se adeque aos seus interesses e expectativas. Seguramente será uma experiência incrível!”, complementa Ganassim.

Como incluir uma experiência internacional no currículo?

Sem dúvidas, ter uma experiência internacional no currículo é um grande diferencial, mas é preciso detalhar bem essa vivência na sua apresentação. É importante salientar quais foram as atividades desempenhadas e os resultados obtidos: citar projetos e trabalhos conduzidos, artigos publicados e idiomas estudados.  

“Em outras palavras, ressaltar no currículo experiências que indiquem a obtenção de uma habilidade determinada, ou a execução de tarefas em ambiente acadêmico ou profissional, pode ser crucial na hora de garantir uma vaga no mercado de trabalho”, acrescenta o professor.  

Agora que você já sabe qual é a importância da experiência internacional no currículo, aproveite para conhecer o Núcleo de Intercâmbio da ESEG. 

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