Ensino Superior
   
transferência de curso

Solucione aqui todas as suas dúvidas sobre transferência de curso

Escolher uma profissão e uma faculdade são decisões que devem ser muito bem pensadas, certo? Porém, nada impede que o estudante mude de ideia no meio do caminho e resolva pedir uma transferência de curso.

O que importa é que isso também seja feito de forma cuidadosa e consciente, especialmente para que as chances de ter sucesso com a nova escolha sejam maiores.

Então, será que essa é mesmo uma boa alternativa? Confira a seguir as principais informações sobre o assunto para você conhecer mais sobre essa oportunidade!

O que é fazer uma transferência de curso?

Transferir o seu curso nada mais é do que escolher uma nova opção para estudar. Pense no seguinte caso: você está cursando a área de Contabilidade, mas percebe que, na verdade, Administração é mais a sua cara. Como você já está matriculado em uma determinada instituição de ensino, fica bem mais fácil somente solicitar a transferência, não acha?

Mas não é somente esse motivo que leva um estudante a querer a transferência de curso. Às vezes, a grade curricular não atende às expectativas dele ou o corpo docente não ministra as aulas da forma como ele imaginava, entre outras razões.

Por isso, é importante que cada aluno avalie muito bem a sua situação antes de realizar tal mudança. Ainda que, a princípio, pareça uma ótima oportunidade, os prós e contras sempre precisam ser levados em consideração.

Que tipos de transferências existem?

Você fez a sua escolha e, de fato, quer fazer a transferência de curso. Para isso, antes de juntar os documentos necessários para realizar a mudança, é preciso conhecer todas as alternativas — afinal, existem tipos diferentes dessa transição.

Por exemplo, pode ser que trocar apenas o turno do curso seja o suficiente para atender às suas necessidades. Se você encontrou um bom emprego, talvez o ideal para a sua nova rotina seja transferir para o período noturno.

Outro caso possível (e muito comum) é fazer a transferência para outra instituição de ensino (o que é chamado de transferência externa). Nesse caso, o processo pode ser um pouco mais complicado, mas nada impossível de resolver, como veremos neste conteúdo.

De qualquer forma, se não for uma decisão bem pensada, talvez você acabe trocando “seis por meia dúzia”— já ouviu essa expressão? Significa que uma boa pesquisa prévia é parte essencial de uma transferência bem-sucedida. Por essa razão, procure saber das diferenças da grade curricular, da metodologia de ensino, da infraestrutura, do currículo dos professores, entre outros aspectos relevantes.

Mais uma possibilidade é transferir para uma área distinta dentro da mesma faculdade (transferência interna). Nesse caso, se o foco de estudo dos campos forem muito diferentes, provavelmente será difícil aproveitar disciplinas. Porém, se eles forem semelhantes, algumas delas podem apresentar equivalência.

Como funciona uma transferência?

O primeiro passo é procurar a secretaria acadêmica ou o setor responsável pelo processo. Sua responsabilidade é conferir quais são as regras da instituição em que estuda e como a transferência de curso funciona naquele ambiente. Se você optar por mudar de faculdade, não se esqueça de checar quais as normas dela também.

Normalmente, esse tipo de requisição fica aberta durante um período do ano e está sujeito ao número de vagas disponíveis em cada faculdade. Mas não há um passo a passo que sirva como regra para todos os casos.

Depois de conhecer a política de funcionamento da organização, é preciso juntar toda a documentação pedida e torcer para dar tudo certo. Uma dica: ter um bom desempenho acadêmico e uma taxa baixa de faltas costumam somar pontos positivos para o candidato.

Quem pode pedir para ser transferido de curso?

Qualquer aluno matriculado em um curso de graduação pode demonstrar seu interesse em fazer a transferência. Como é preciso cumprir os procedimentos para viabilizar a mudança, alguns fatores talvez dificultem ou impeçam tal medida.

Por exemplo, a escola pode exigir um número mínimo de horas estudadas para fazer a solicitação. Algumas permitem que o pedido seja feito somente o fim do primeiro semestre ou após cumprir 20% do curso. Então, alguns estudantes podem não atender a essa exigência.

Logo, a tarefa mais importante a se fazer antes de decidir qualquer coisa é cercar-se de informações. Embora não existam grandes restrições, o estudante precisa estar consciente dos seus direitos e deveres para que a transferência dê certo.

É possível manter um benefício ao trocar de curso?

Essa é uma dúvida bastante comum, principalmente no que diz respeito a benefícios como financiamentos e bolsas de estudos. Quando você faz uma transferência interna, é possível mantê-los sem problemas. Mas não custa conferir com a secretaria da sua faculdade, certo?

Porém, se você estiver pensando em solicitar a transferência para outra instituição, possivelmente terá que solicitar novamente os benefícios — ainda mais quando eles são oferecidos pela própria faculdade, a exemplo das bolsas de estudo por mérito.

Todos os créditos são transferidos?

Essa é uma questão que precisa ser avaliada com cautela. O que o aluno pode fazer é comparar as grades curriculares dos dois cursos (do atual e da sua nova escolha) para identificar se há disciplinas em comum.

Se existirem matérias equivalentes, ele pode sinalizar a intenção de aproveitar os créditos que já foram cumpridos. A instituição de destino deve pedir um documento que comprove que o estudante cumpriu todos os requisitos de cada matéria e ela pode, inclusive, rejeitar a solicitação por causa de abordagens diferentes.

Existe a possibilidade de ter que cursar toda a matriz curricular novamente — e pesquisar isso antes vai evitar que você tenha uma surpresa desagradável.

A transferência atrasa a conclusão do curso?

Isso depende muito de como a transferência ocorreu. Se parte das disciplinas não foram aproveitadas, por exemplo, o aluno deve começar o novo curso do zero. Sendo assim, é natural que ele se forme um pouco depois do que havia programado.

Uma solução para tentar minimizar esse atraso é conseguir cursar mais matérias em menos tempo — se for possível, claro. Quem tiver disponibilidade pode dar uma acelerada nos estudos para não ficar atrasado, o que também precisa ser conversado com a instituição.

Enfim, fazer uma transferência de curso não é um bicho de sete cabeças. Basta procurar as informações de como isso deve acontecer em cada caso para evitar complicações. Então, providencie tudo o que for necessário para colocar o seu plano em prática. O que importa é que você fique satisfeito com a sua decisão e motivado para continuar estudando.

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