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O web hacking explora falhas em sistemas para acessar dados sigilosos. Entenda como ocorrem ataques como phishing, ransomware e DDoS, e o papel do hacking ético ao ajudar empresas a se protegerem.
Web hacking: entenda como funciona e conheça os principais tipos de ciberataques

Web hacking: entenda como funciona e conheça os principais tipos de ciberataques

Segundo dados divulgados pela CNN, em 2022 o Brasil era o 2º país da América Latina com mais ataques cibernéticos. Por isso, cada vez mais, surge a necessidade das empresas contarem com profissionais como os especialistas em web hacking, que conseguem prever e proteger suas organizações de passar por essa situação.

Neste texto, explicaremos o que é e como funciona o web hacking, quais os principais tipos de ataques que uma empresa está suscetível e como hacking ético pode ajudar organizações a se proteger.

O que é web hacking?

O web hacking é uma prática que visa explorar vulnerabilidades em aplicações web para obter acesso não autorizado, manipular dados ou causar danos ao sistema.

Hackers maliciosos, também conhecidos como black hats, buscam comprometer a segurança de websites e sistemas para roubar informações, extorquir dinheiro ou causar danos. Seu principal foco são dados sensíveis, como credenciais de usuários, informações financeiras e propriedade intelectual.

Esses ataques podem ser feitos de várias maneiras, como:

  • Injeção de SQL — comandos inseridos em formulários de entrada para manipular bancos de dados;
  • Ataques de cross-site scripting (XSS) — scripts maliciosos injetados em páginas web;
  • Exploração de falhas de autenticação e autorização.

Por outro lado, os hackers éticos (ou white hats) utilizam as mesmas técnicas, mas com permissão dos proprietários dos sistemas. Aqui, o intuito desses profissionais é identificar e corrigir falhas de segurança digital antes que hackers maliciosos possam explorá-las.

White hats são contratados para realizar testes de invasão e auditoria de segurança, ajudando a melhorar a resiliência de aplicações web.

++ Leia mais: Computação quântica e a necessidade de cibersegurança

Quais são os principais tipos de ciberataques?

Conhecendo as principais técnicas de hackers para invadir sites e aplicações, conseguimos entender alguns dos principais ciberataques e como funcionam cada um deles.

Phishing

O foco desse ataque é roubar informações confidenciais, como senhas e dados bancários, enganando o usuário com e-mails e links falsos. Um exemplo clássico é o envio de comunicações que se passam por instituições financeiras e induzemo destinatário a fornecer credenciais.

Ransomware

Neste ciberataque, os criminosos infectam um sistema e criptografam seus arquivos, exigindo um pagamento, geralmente em criptomoedas, para liberar o acesso.

Malware

Esse termo é usado para se referir a qualquer software malicioso projetado para prejudicar o sistema. É capaz de roubar dados, danificar arquivos ou permitir o controle remoto de dispositivos.

DDoS (Ataque de Negação de Serviço Distribuído)

Nesse tipo de ataque, múltiplos dispositivos sobrecarregam um servidor ou rede e o tornam indisponível para usuários legítimos. Um exemplo conhecido foi o ataque de 2006 a Dyn, que derrubou grandes sites como Twitter e Netflix.

++ Leia mais: Saiba mais sobre segurança digital, governança e gestão de dados

Como o hacking ético ajuda a proteger empresas?

A melhor forma das empresas se protegerem contra ataques cibernéticos é investir em profissionais da área do hacking ético. 

Ao identificar fraquezas antes dos criminosos, as empresas conseguem corrigir falhas e evitar violações de dados, interrupção de serviços e danos à reputação.

Além disso, essas práticas ajudam a organização a atuar conforme regulamentações de segurança, como a LGPD, que exigem proteção de informações sensíveis de clientes e usuários.

Na prática, hackers éticos podem usar diversas técnicas, como varredura de vulnerabilidades, análise de redes, ataque simulados e engenharia social para testar resiliência de sistemas.

Dessa forma, conseguem identificar falhas, documentar descobertas e recomendar correções. Por exemplo: ao simular um ataque de injeção de SQL, o profissional pode demonstrar como dados sensíveis podem ser expostos e sugerir medidas para blindar o banco de dados usado pela empresa.

++ Leia mais: Você já ouviu falar em SRE (Site Reliability Engineer)?

Por que a formação em Engenharia de Computação é importante para atuar com cibersegurança?

Se você se interessou pelo web hacking, saiba que a graduação em Engenharia de Computação te oferece mais conhecimento para atuar nessa área.

Essa formação dá uma base sólida em programação, redes, sistemas operacionais e arquitetura de computadores, permitindo que os profissionais compreendam profundamente como a computação em software e hardware funcionam e, consequentemente, como protegê-los de ameaças digitais.

Ao longo da especialização, os engenheiros aprendem a realizar testes de invasão, simular ataques como injeção de SQL, cross-site scripting (XSS) e ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), e desenvolver soluções de defesa.

Além disso, também adquirem habilidades em criptografia, controle de acesso e análise forense, essenciais para prevenção e resposta a incidentes de segurança.

Então, conseguiu entender o que é web hacking, quais os principais tipos de ciberataques e como a área de hacking ético ajuda a empresa a se manter protegida e atualizada?

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