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A neurociência do consumo transforma o marketing ao entender como o cérebro reage a estímulos. Veja como as empresas aplicam esses dados para criar campanhas eficazes e personalizadas.
Entenda como a neurociência do consumo revoluciona o marketing

Entenda como a neurociência do consumo revoluciona o marketing

Segundo dados divulgados pela Mordor Intelligence, em 2023, o mercado de neuromarketing estava estimado em US$ 1,4 bilhão. Isso mostra a potência da neurociência do consumo e como esta se torna cada vez mais presente nas empresas.

Neste texto, explicaremos o que é neurociência e como ela transforma a área de publicidade de diversas formas. Além disso, mostraremos quais tendências futuras da neurociência e como esta está alinhada com as novas tecnologias. Vamos lá?

O que é neurociência do consumo e como ela transforma o marketing?

A neurociência do consumo é a área de estudo de como nosso cérebro reage às decisões de compra e à experiência com produtos e marcas. Basicamente, busca entender a mente no momento da compra.

Embora esteja ligada ao neuromarketing, área de aplicação desses conhecimentos para criar campanhas mais eficazes, a neurociência aplicada ao consumo vai um pouco além, pois analisa a fundo as emoções e motivações dos comportamentos.

As empresas utilizam mais a neurociência do consumo para moldar suas estratégias de marketing. Um exemplo disso: ao criar ações publicitárias, testam diferentes elementos visuais, sons e até aromas para ver como afetam a percepção e compra do consumidor.

A Coca-Cola é uma das organizações que investe em pesquisas para descobrir como o design de suas embalagens pode evocar memórias e emoções, influenciando a escolha do cliente no ponto de venda. Dessa forma, a neurociência aplicada ao consumo auxilia os negócios a se conectarem de maneira mais significativa aos clientes, criando experiências além da compra.

Quais são os principais objetivos da psicologia e neurociência do consumo?

Tanto a psicologia quanto a neurociência do consumo nos ajudam a entender porque compramos o que compramos. Nesse processo, a psicologia estuda comportamentos, pensamentos e emoções importantes nas decisões de compra. O intuito é descobrir quais fatores psicológicos, como hábitos, necessidades e influências sociais impactam nas escolhas.

A neurociência, por sua vez, mergulha ainda mais fundo nesse estudo, analisando os estímulos neurológicos e emocionais nessas decisões. Por exemplo: uma embalagem colorida e uma música envolvente podem ativar áreas específicas do cérebro e, assim, influenciar a vontade de comprar determinado produto.

Quando os profissionais de marketing entendem esses padrões de compra e as motivações por trás deles, é possível criar estratégias mais eficazes e desenvolver campanhas publicitárias munidas de um diálogo real com público, e assim criar conexões com emoções e desejos específicos.

Essa conexão entre psicologia e neurociência ajuda no aumento das vendas e também proporciona uma experiência de compra mais significativa e agradável para os consumidores.

++ Leia mais: Customer experience e a jornada de compra do cliente

Como o neuromarketing molda estratégias de marketing e vendas?

Até aqui, você entendeu o que é e quais são os objetivos da psicologia e da neurociência do consumo. Agora, vamos nos aprofundar no neuromarketing e entender como este muda as estratégias de marketing e venda das empresas.

Essa estratégia combina conceitos da neurociência aplicada ao consumo com estratégias de publicidade. A ideia é entender como o cérebro dos consumidores reage a diferentes estímulos, ajudando as organizações a criarem campanhas mais impactantes.

Sua atuação vai além das pesquisas tradicionais e utiliza técnicas como neuroimagens, eye-tracking (rastreamento dos olhos) e análise de emoções para descobrir quais pontos realmente chamam atenção.

Por meio das neuroimagens, é possível saber quais partes do cérebro se ativam ao assistir a um comercial ou uma propaganda no Instagram. Já o eye-tracking mostra onde os olhos do consumidor focam mais, ajudando a marca a saber se aquele slogan ou imagem estão no lugar certo para conquistar a atenção do público.

O mais interessante do neuromarketing é o fato de ajudar a criar campanhas muito mais eficientes e personalizadas. Agora, as empresas não precisam mais adivinhar resultados, pois têm dados mostrando como os seus clientes reagem a certos estímulos, cores, palavras etc.

++ Leia mais: Mercado digital: guia completo sobre mercado e perspectivas

Quais são as tendências futuras da neurociência do consumo no marketing digital?

Se é possível fazer coisas surpreendentes com neurociência do consumo, as tendências futuras para essa área são mais positivas. Veja, a seguir, algumas das previsões.

Uso de IA e Machine Learning na análise de dados neurológicos

A Inteligência Artificial ganha cada vez mais espaço em diferentes campos, e na neurociência do consumo isso não será diferente. 

Combinando algoritmos inteligentes com dados neurológicos adquiridos por IA ou Machine Learning, como reações emocionais e padrões de comportamento, as marcas criarão campanhas mais precisas e personalizadas.

Em pouco tempo, será possível criar anúncios alinhados aos sentimentos e pensamentos do consumidor e oferecer exatamente o necessário naquele momento.

Evolução das campanhas personalizadas

Uma das grandes tendências é usar IA para analisar um volume gigante de dados em tempo recorde e, assim, entender dados funcionais e o porquê deles serem eficazes.

Desta forma, as marcas ajustarão campanhas em tempo real, alterando anúncios e conteúdos com base nas reações dos consumidores. Será como se o marketing tivesse um botão de reiniciar capaz de adaptar ações publicitárias a cada clique e emoção do cliente.

++ Leia mais: Big data e a análise de dados em larga escala

Aumento da interatividade baseada em dados neurológicos

Com a adoção destas novas tecnologias, as campanhas vão ficar muito mais interativas e conectadas ao público. Não será difícil ver anúncios mudando conforme o humor ou recomendações alinhadas aos seus desejos naquele momento.

Personalização extrema

Por fim, acreditamos na personalização extrema para o futuro do marketing digital, com experiências quase de previsão dos desejos do público — antes mesmo dele entender essa vontade.

Teremos uma publicidade cada vez mais intuitiva, capaz de entender o ser humano e entregar exatamente o produto ou serviço necessário hora da decisão de compra.

Como a ESEG pode preparar você para essa revolução no marketing?

Na ESEG, a graduação em Administração oferece uma base sólida para entender o comportamento dos consumidores e planejar estratégias eficazes. 

Além disso, a instituição oferece o curso de extensão em Neurociência do Consumo, uma oportunidade para aprofundar-se nas técnicas e conhecimentos desta área em crescimento. 

Esse curso explora desde a aplicação prática da neurociência até as últimas tendências do neuromarketing, ajudando profissionais a compreenderem e aplicarem insights inovadores que podem transformar resultados em campanhas e ações de marketing.

Após saber todas essas informações sobre a neurociência do consumo e como essa área revoluciona o marketing, você pode entender a importância de se atentar a essa e outras mudanças no mercado.

Falamos bastante sobre a neurociência aplicada ao marketing, mas essa área de conhecimento também pode ser aplicada em outras áreas da empresa. Confira nosso artigo sobre as aplicações da neurociência em gestão para entender melhor sobre o tema.

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