Tudo o que você precisa saber sobre a carreira de gestor
Você sabe o que é um gestor? Muitas pessoas sonham com uma carreira dessas. Para isso, os profissionais que têm esse objetivo seguem estudando, por exemplo, em cursos de Administração, fazendo pós-graduações, mestrados e capacitações livres. E essa prática é fundamental, uma vez que se tornou imprescindível buscar atualização constante — até porque a tecnologia transforma os processos a todo minuto.
Empenhar-se para atingir essa meta já é um bom começo. Mas somente estudar nem sempre é suficiente. Tornar-se gestor de uma empresa é abraçar inúmeras responsabilidades e exercer a liderança diariamente. Nesse processo, passam-se horas e horas no escritório com colegas de trabalho — mais até com eles do que com a própria família, o que torna a rotina extremamente puxada. Abdicar de momentos em casa e contar com poucas folgas acabam virando acontecimentos recorrentes.
Grandes poderes, grandes responsabilidades, certo? Até porque um cargo de gestão é bastante relevante a uma organização — não contratar a pessoa adequada pode ser um erro muito grave, que afeta diretamente o crescimento da companhia e o engajamento dos colaboradores.
Se você sonha com essa carreira, fique conosco até o fim. Neste texto, você vai entender tudo sobre o que é um gestor, os diferentes tipos de gestão e as diversas camadas de uma liderança. Desejamos uma boa leitura.
Afinal, o que é gestão?
Gestão, ou administração, é o ato de gerenciar uma empresa, um projeto ou mesmo um grupo de pessoas que estejam voltadas para um objetivo comum. Basicamente, ela surgiu junto à Revolução Industrial, por volta dos séculos XVIII e XIX.
Naquele momento, muito embora toda a produção fosse bastante artesanal, alguns países já contavam com manufaturas, que nada mais eram do que grandes oficinas nas quais artesãos trabalhavam, com suas próprias mãos, em seus produtos. Porém, todos eles respondiam ao dono do empreendimento. Claro, na época leis trabalhistas mal eram um embrião do que se tem hoje.
Porém, de qualquer forma, o dono da manufatura precisava controlar seu pessoal, sua quantidade de produtos, os salários e o lucro, como grandes companhias continuam a fazer. Tudo isso evoluiu bastante, apesar de o lucro sempre ter sido o principal objetivo.
A gestão hoje em dia
Daquela época para cá, muita coisa mudou, como você deve imaginar. Hoje, um bom gestor entende que os objetivos são variados. O lucro ainda importa sim, mas não sozinho. Um profissional que só quer saber de faturamento alto não tem vida longa no cargo de liderança.
Nesse sentido, por volta da segunda metade do século XX, o pensamento de que o gestor sozinho mandava e desmandava perdeu terreno. A ideia que surgiu nessa fase foi a de que todos os colaboradores deveriam ter chance de cooperar com seus talentos e habilidades para o progresso da companhia. Nada mais justo, certo?
Foi então que o cargo perdeu em verticalidade e ganhou em horizontalidade. Em uma empresa cuja gestão segue essa máxima, os profissionais lidam com a autonomia para tomar suas próprias decisões e têm liberdade de criar novos processos. Eles podem pensar fora da caixa e, inclusive, são estimulados a isso.
Mas não pense que isso faz com que os gestores percam seu poder — muito pelo contrário. Eles ganham mais responsabilidades e preocupações, visto que se fala demais em engajamento dos trabalhadores, em cultura e clima organizacional favoráveis à criatividade, na contenção da rotatividade de pessoal (também conhecido como turnover), entre outros.
Moral da história: um cargo de gestão tem inúmeras preocupações e afazeres. Obviamente, os líderes contam com uma equipe para isso. Porém, também cabe a eles montar um bom time, com talentos variados, para ter apoio em suas tarefas diárias, que não são poucas.
Quais são os tipos de gestão?
Quando você opta por uma carreira em Administração e foca o cargo de gestor, deve saber que há algumas categorias em gestão que são muito específicas e precisam de determinadas preparações, como vamos entender na sequência.
Gestão de pessoas
Nessa categoria, é necessário unir diversas competências e políticas para controlar as condutas internas e potencializar o capital humano nas organizações. Vale dizer que a Gestão de Pessoas costuma ser confundida com o setor de Recursos Humanos (RH). Entretanto, esse último cuida dos mecanismos que o profissional utiliza na contratação, no desligamento, nas férias etc.
Por outro lado, cabe ao gestor de pessoas formar ótimos profissionais, que possam, por exemplo, colaborar para o crescimento da instituição, graças a suas ideias e criatividade. Além disso, eles devem se sentir valorizados, para que possam pôr em prática todo o potencial — o que é de responsabilidade desse líder.
Desafio na gestão de pessoas
Os millennials, nascidos entre 1990 e 2010, são de uma geração que cresceu sem apego. Nativos digitais, eles sabem que tudo muda o tempo todo e, por isso, podem ter dificuldade em criar laços com uma empresa. Fica a cargo da gestão de pessoas propor treinamentos e ações que incentivem seu desenvolvimento e engajamento com a companhia. Caso contrário, eles não criam raízes e partem para o próximo desafio.
Gestão de projetos
Um projeto envolve um agrupamento de atividades temporárias que devem ser realizadas em equipe para que resultem em um objetivo predeterminado.
Um gestor de projetos é alguém capaz de fornecer conhecimentos para que as atividades se desenvolvam como esperado. Ele não precisa saber de todos os detalhes, mas deve ter uma visão estratégica e holística dos processos, antecipando problemas e atuando de forma proativa para que a meta definida seja alcançada.
Desafio na gestão de projetos
Resolver problemas, além de antecipá-los, é a grande questão. Alguém que esteja em uma carreira de gestor de projetos deve ser um líder incansável na busca por informações e novas técnicas para não ser pego de surpresa por questões que possam atrapalhar o processo.
Gestão da produção
Aqui, o importante é ter consciência sobre saber fazer e como fazer, unindo a eficiência e o baixo custo do processo, sem afetar a qualidade dos produtos e serviços.
A dinâmica dessa gestão na Logística 4.0 acontece por meio de planejamento, organização, comando, controle e coordenação de todas as atividades que dizem respeito ao projeto. Assim, estamos falando de um profissional que conta com visão macro e micro dos processos, para conseguir realizar uma administração satisfatória dessa gestão.
Desafio na gestão da produção
Quantas empresas mantêm uma mentalidade do tipo “em time que está ganhando não se mexe”? Muitas. E o desafio está nesse tipo de pensamento que não descarta ideias fixas. Todo processo pode ser melhorado com novas tecnologias. Estar a par desses recursos que surgem com a Revolução 4.0 é o grande desafio do profissional.
O que faz um gestor?
O gestor é aquela pessoa que fornece a direção e o melhor caminho para guiar uma empresa, enxerga adiante e se dedica 100% à companhia. Estamos falando de um negociador extremamente hábil, que não se desespera em momentos de pressão — pelo contrário, é ele quem traz a solução.
Ser resiliente também é um traço marcante de sua personalidade. Isso significa que ele consegue se adaptar a diversas situações e é capaz de recomeçar e se reinventar sempre. Veja bem, estamos vivendo um momento em que há constantes mudanças nas tecnologias, assim, essa característica é fundamental.
Um gestor eficiente também sabe delegar, visto que ele tem consciência de que não consegue estar em mais de um lugar ao mesmo momento. Dessa forma, ele confia e distribui tarefas, sem perder a noção do todo. Ser centralizador nem de longe é uma característica do perfil de um bom administrador, uma vez que isso pode desestimular a equipe, gerar gargalos e atrasar os processos.
Um gestor é um líder ou um chefe?
Esse profissional é um grande líder, mas não um chefe. A diferença está em sua postura, principalmente. Quem segue esse perfil não tem subordinados ou empregados: conta com um time de colaboradores que focam um objetivo comum, além de serem engajados e unidos.
Já um chefe é aquele que trabalha de modo vertical, acredita em hierarquia e tem dificuldades em enxergar o potencial de sua equipe. Pode, inclusive, ficar com medo de ser ultrapassado ou subestimado por alguém do seu time.
Um líder é aquela pessoa que inspira os demais colaboradores, entende do seu negócio e sabe passar seus aprendizados. Também entende que é necessário se especializar e que nunca deve parar de estudar. Um chefe acaba sentindo medo de dizer que não conhece algo — ele não quer perder seu cargo de forma alguma e pode se mostrar mesquinho e inseguro.
Qual a diferença entre gestor e gerente?
O gerente cuida das áreas mais administrativas e estratégicas da companhia, no sentido de uma visão sistêmica. Por exemplo, faz parte do cargo dele, junto a outros líderes, definir metas, atingir determinados objetivos e mirar o faturamento. Ele é responsável por repassar ao gestor esses propósitos.
Quando as definições chegam, cabe a ele organizar os processos, dividir as demandas e orientar o trabalho que deve ser realizado. Uma de suas tarefas é estimular a sua equipe com feedbacks frequentes, por exemplo. Também deve pedir ao colaborador um retorno sobre seu desempenho — lembre-se: ninguém nasce líder, todos evoluem a cada dia.
Esses profissionais podem, inclusive, coexistir em uma mesma equipe e/ou empresa, visto que suas funções são complementares. Para resumir as diferenças: um gerente olha sempre para um faturamento, concorrência e questões mais globais. Enquanto isso, um gestor se direciona para a sua equipe de colaboradores, para a produtividade e para o engajamento do time.
Quais são os tipos de liderança?
Há gestores de todos os tipos e isso depende muito da cultura da organização. O tipo de liderança também influencia diretamente no clima da empresa. Conheça as categorias mais tradicionais.
Autocrática
O líder é uma figura que impõe respeito no ambiente de trabalho e é raro alguém ousar falar algo polêmico ou contrário à opinião de seu gestor. Basicamente, esse é o modelo autocrático. Aqui, nenhuma decisão é possível sem que ele dê a palavra final. Ou seja, o poder é centralizado e os colaboradores mal têm voz.
Esse líder se parece muito com o chefe, que já citamos nesse artigo. Essa liderança resulta em insatisfação e rotatividade na empresa, pois ninguém deseja ser comandado dessa forma, na qual não se tem autonomia ou mesmo oportunidade de discordar.
Liberal
Em alguns casos, nem é necessário um líder nesse modelo de gestão. Isso se deve ao fato de que a liderança liberal preza pela total liberdade do time, que tem capacidade de decidir sozinho as melhores ações e caminhos. Funciona muito para equipes e empresas mais maduras, que já têm processos definidos e claros. Caso contrário, pode ser confuso.
Situacional
Problemas do dia a dia pedem soluções rápidas, certo? O líder situacional sabe resolver a questão logo que ela aparece, uma vez que ele tem total domínio do que vem acontecendo. É um cargo que exige bastante conhecimento e maturidade, além de uma total conexão com os processos e rotinas.
Coaching
Esse líder tem características de um bom professor: consegue identificar, treinar e desenvolver os talentos da equipe para determinados cargos ou rotinas. É alguém que tem muita bagagem de conhecimento e jamais se opõe a ensinar. Também ajuda a manter os funcionários felizes e satisfeitos na empresa, engajados em suas causas e metas. Isso porque eles percebem uma constante evolução em suas capacidades ao lado do gestor.
Democrática
Em uma democracia, a maioria vence. Aqui, o líder escuta a todos para tomar suas decisões, que contam com a participação da equipe. Uma liderança democrática é apoiada na cultura de feedback e pesquisas internas. A comunicação é direta — normalmente, os colaboradores conversam com os seus gestores com toda tranquilidade e são respeitados como devem. Empresas com essa mentalidade têm um clima bastante agradável.
É possível se tornar um gestor?
Como vimos, nenhuma pessoa nasce pronta para liderar uma equipe. Se você pretende se tornar um gestor competente e um grande líder, o primeiro passo é ter um planejamento de carreira eficiente. Uma graduação nessa área já ajuda bastante.
Mas não acaba aí. É necessário seguir sempre estudando e fazer cursos para aperfeiçoar e atualizar os seus conhecimentos. Você sabe: soluções disruptivas aparecem a todo minuto e é preciso estar preparado para lidar com elas. Assim, atenção a algumas exigências.
Esteja atento ao networking
Durante estágios, palestras e eventos da faculdade, troque contatos, peça dicas e pergunte sobre oportunidades. Manter um networking eficiente é essencial para conseguir um espaço no mercado de trabalho. Depois, é focar nos afazeres e crescer na empresa.
Inscreva-se em processos de trainee
Quando você consegue uma vaga de trainee, tem uma visão sistêmica da empresa e pode, inclusive, passar por algum cargo de gestão ou trabalhar juntamente com um gestor. Essa é a oportunidade de uma vida. Faça tudo certo, mostre interesse, seja proativo: o resultado acaba vindo mais cedo ou mais tarde.
Aproveite todas as aulas
A época da graduação pede muito empenho, interesse e sede de conhecimento. Aproveite a ajuda dos professores e de todo o ambiente de uma faculdade para se sobressair. Tenha em mente que muitas empresas pedem a opinião das instituições de ensino para encontrar alunos que seriam bons estagiários.
Faça pós-graduações
Para ser um profissional antenado ao mercado de trabalho, o ideal é nunca parar de estudar. A faculdade é um momento que deve ser bastante aproveitado e vai proporcionar a você muito conhecimento. Mas que tal dar sequência a essa jornada e engatar uma pós-graduação?
Um curso que tenha a ver com gestão de pessoas ou projetos pode ser uma boa opção. Nesse cenário, escolha uma universidade com boa reputação no mercado. Uma dica é ver a grade de professores, de matérias e também conversar com ex-alunos.
Invista em cursos rápidos
Em alguns momentos, você vai precisar de conhecimentos específicos sobre um determinado processo. Nem sempre é preciso fazer uma pós-graduação — até porque o mercado pede agilidade. Nesses casos, aposte em cursos livres para contribuir com a sua aprendizagem e já colocá-la em prática o quanto antes.
Dividir o conhecimento com a equipe é bastante indicado para gestores que se preocupam com o desenvolvimento de seus colaboradores. Tendo isso em mente desde os primeiros passos rumo ao sucesso na gestão, você já está na frente da concorrência.
Qual é o perfil de um bom gestor?
Algumas características são essenciais para um bom gestor e precisam ser desenvolvidas por quem deseja liderar equipes. Fique de olho, pois elas são qualidades muito bem-vistas pelas empresas.
Autoconfiança
Existe um limite entre uma autoconfiança saudável e o excesso dela. Ultrapassar essa linha pode ser complicado e prejudicial para um gestor. Acreditar em seu potencial é mais fácil quando você se cerca de informações e conhecimentos.
Um líder autoconfiante entende que nem sempre vai saber tudo e nem por isso ele perderá suas qualidades. Perguntar e pedir a opinião são atitudes de pessoas que não têm medo de serem passadas para trás, por exemplo.
Proatividade
Quem se interessa pelo meio corporativo usa muito essa palavra em seu vocabulário. Isso porque a proatividade é um tipo de comportamento que antecipa os problemas. Ou seja, uma pessoa proativa não espera o problema acontecer: ela o percebe antes mesmo de despontar.
Além disso, gestor proativo é aquele que se responsabiliza pelas próprias escolhas e ações. Caso algo dê errado no processo — e ele tiver, mesmo que minimamente, alguma responsabilidade direta —, ele não verá problemas em assumir.
Resiliência
Uma pessoa resiliente aprende com os erros para não cometê-los uma segunda vez. Uma empresa que conta com colaboradores com essa qualidade pode sempre se reinventar e não fica parada esperando a concorrência alcançá-la.
Inteligência emocional
Um gestor não é alguém bonzinho, que só elogia e passa a mão na cabeça. Também não é o tipo de chefe bravo que só sabe dar bronca, sem reconhecer os méritos do colaborador. Ele faz uso de sua inteligência emocional para saber quando é o momento de transmitir uma crítica construtiva, por exemplo, para que o profissional possa evoluir.
Inteligência emocional também é entender a melhor forma de lidar com as suas emoções. Demonstrar frustrações no ambiente de trabalho pode desestimular todo um time. Levar estresse para a casa pode causar um desequilíbrio nesse profissional.
Comunicação certeira
Com essa habilidade, o gestor se torna único em seu meio porque tem o dom de transmitir informações de forma coesa, sem gerar nenhuma dúvida. Também sabe o caminho para desenvolver bons relacionamentos interpessoais e entende como realizar os processos internos da empresa com eficiência.
Assim, fica fácil atingir os objetivos necessários e ajudar seus liderados a fazer o mesmo. No fim das contas, comunicação certeira é transmitir informações com clareza e evitar rumores de corredor.
Capacidade de mediar e resolver conflitos
Lidar com pessoas pode ser uma tarefa complexa, uma vez que envolve egos, expectativas e sonhos. Uma empresa é um organismo vivo, assim, sempre vai existir algum conflito.
Um bom gestor sabe ouvir todos os lados do problema e entende a melhor solução para se recorrer. Lembre-se de que a imparcialidade não deve faltar: nenhum profissional que deseja alcançar um bom status faz a mediação de uma discussão já pendendo para um lado.
Habilidade de reter talentos
Um índice de turnover alto é custoso demais e nenhuma companhia quer essa realidade. Cabe ao gestor manter os seus colaboradores engajados e interessados na função que desempenham para evitar essa questão.
Como? Tendo as características que citamos acima, em primeiro lugar. Na sequência, treinamentos corporativos, clima e cultura organizacional saudáveis etc. Claro que esses últimos fatores não dependem apenas do gestor, mas sim da organização como um todo.
Quais os principais desafios dos gestores?
Quando vimos o que é o gestor, listamos os desafios particulares de cada segmento, certo? Por mais que alguns deles compartilhem algumas dessas questões, elas estão relacionadas com a atuação específica — ao lidar com pessoas, produção e assim por diante.
Mas precisamos entender que existem alguns desafios comuns aos diferentes tipos de gestão. Confira os principais a seguir.
Delegar as tarefas
Vimos várias das qualidades de um gestor, e abraçar todas as tarefas da empresa não está nessa lista. Afinal, quando esse profissional se sobrecarrega, pode não dar a devida atenção ao que deveria. A qualidade de seu serviço também é prejudicada, justamente pelo fato de ele não direcionar seu foco a uma determinada tarefa.
Delegar tarefas não é sinônimo de não assumir responsabilidades e jogar todo o trabalho em cima dos liderados. Tampouco, o gestor deve ficar de pernas para cima, enquanto a sua equipe atua nas metas. O intuito é direcionar atividades de acordo com o perfil de cada colaborador, de modo a aproveitar bem as suas expertises.
Ter um bom relacionamento com os colaboradores
A comunicação ineficiente também leva a problemas de relacionamento — uma consequência do não alinhamento de expectativas. Muitos colaboradores podem se sentir na razão de discordar de críticas construtivas devido à falta de instruções. De fato, não dá para cobrar compromisso sem oferecer o mínimo de recursos para um bom trabalho, não acha?
Por falar em feedbacks, muitas pessoas não desenvolvem a inteligência emocional necessária para aceitá-los quando há propostas de mudança. Entre os desafios do gestor está o diálogo sobre a importância dessa prática para o desenvolvimento profissional e o bom funcionamento dos processos da empresa.
Ter uma comunicação eficiente
Essa é uma das competências mais apreciadas pelo mercado hoje. Uma comunicação eficiente e certeira, como vimos, é capaz de promover o alinhamento entre times e incentivar o engajamento dos profissionais. Dessa forma, todos podem trabalhar com esforços somados, em vez de potencialmente anulados pela falta de diálogo.
Do contrário, quando não há preocupação do gestor com esse quesito, surgem prejuízos com retrabalho e até financeiros, impactando o orçamento da empresa. Desentendidos também podem levar ao turnover de funcionários, que não têm metas definidas nem sabem o propósito de sua atuação.
Depender excessivamente dos colaboradores
Um certo nível de dependência por parte dos colaboradores é até tolerável — principalmente quando foram recém-contratados ou têm pouca experiência no mercado. Faz parte do trabalho do gestor liderar os caminhos rumo a uma atuação de excelência. Mas quando isso vai além da conta, atrapalha o trabalho de toda a equipe.
Muitas vezes, o gestor carrega um pouco da culpa dessa dependência, pois estimula o comportamento em excesso. Porém, essa não é a melhor forma de lidar. É preciso encontrar o equilíbrio para acompanhar o desenvolvimento dos liderados e, ao mesmo tempo, dar autonomia a eles para a tomada de decisões e compromisso com as consequências de seus atos.
Você notou nesse texto que ninguém nasce líder ou chega a esse cargo sem fazer sacrifícios, certo? Cargos de destaque pedem por profissionais competentes, e a carreira de gestor não é diferente: é necessário estudo e atualizações constantes, conhecimento, além de autoconhecimento. Isso mesmo: deve-se olhar para dentro de si sempre e buscar aperfeiçoamento a todo momento.
Algumas características podem até nascer com você, mas sempre é possível desenvolvê-las. Todas elas são muito bem-vindas em uma entrevista de emprego para um cargo de gestão.
Esse material ajudou você a entender o que é um gestor e quais qualidades deve desenvolver ao longo de sua trajetória? Quer receber conteúdos em primeira mão, diretamente no seu e-mail? Então aproveite a sua visita ao blog para assinar a nossa newsletter.