Economia
   
Carreira em Economia: tendências e salários

Durante muito tempo, o crescimento profissional dependia quase exclusivamente da experiência adquirida no dia a dia do trabalho.

Após a Graduação em Economia, ou em outras áreas, era comum que os profissionais aprendessem na prática, conforme assumiam mais responsabilidades.

Hoje, o cenário é bem diferente. O mercado exige atualização constante e valoriza quem investe em formação contínua — seja por meio de especializações, MBAs e cursos de curta duração.

O que antes levava anos para ser aprendido agora pode ser conquistado por formações focadas e estratégicas.

Diante disso, profissionais de diversas áreas têm buscado aprimorar seus conhecimentos para se destacar e ampliar suas possibilidades de atuação. E com os economistas não tem sido diferente.

Se você está pensando em seguir esse caminho, neste conteúdo vamos apresentar quais são as principais áreas em Economia e as carreiras para quem decide investir nesse tipo de formação.

Continue a leitura para saber mais!

O que é PhD em economia?

Muitas pessoas perguntam o que é PhD em Economia — e a resposta é simples: trata-se do nível mais alto de formação acadêmica na área.

A sigla PhD vem do inglês Doctor of Philosophy e, no caso da Economia, indica que o profissional tem o doutorado em Economia, com foco em pesquisa científica e produção de conhecimento.

Quais são as áreas da Economia mais procuradas?

Quem é formado em economia tem à disposição uma variedade de setores que permitem aprofundar conhecimentos técnicos e redirecionar a carreira para áreas mais estratégicas, como finanças corporativas, políticas públicas ou inteligência de mercado.

Além das especializações tradicionais da área, muitos economistas também optam por MBAs e pós-graduações em campos complementares, que ampliam a visão de negócios e as oportunidades de atuação.

Confira abaixo as áreas da economia, mais procuradas para ter uma carreira em economia :

1. Economia Financeira

Essas áreas da Economia estudam a melhor forma de alocar recursos financeiros entre diferentes alternativas de investimento, levando em conta o valor do dinheiro no tempo.

O especialista em Economia Financeira estuda as propostas de investimento da empresa e projeta cenários possíveis — ou realidades alternativas — diante de um mercado volátil e cheio de incertezas.

Com base em dados e métodos quantitativos, ele orienta decisões estratégicas que buscam minimizar riscos e maximizar retornos.

Por isso, é uma formação altamente valorizada no mercado financeiro, em bancos, seguradoras e consultorias.

2. Economia Empresarial

Também chamada de Economia de Negócios, nessa área analisa as decisões econômicas dentro das empresas.

O profissional considera fatores internos (como custos, produção e precificação) e externos (como concorrência, política fiscal e inflação).

Com esse conhecimento, o economista contribui diretamente para a formulação de estratégias mais eficientes e a maximização dos resultados empresariais.

3. Economia Internacional

Essa área estuda as relações econômicas entre países, incluindo comércio exterior, fluxo de capitais, investimentos internacionais e políticas cambiais.

Com a globalização, a Economia Internacional tornou-se essencial para empresas que operam no mercado global ou que desejam expandir suas fronteiras.

Além disso, ela auxilia países a acessar mercados externos, atrair investimentos e promover a troca de conhecimentos e tecnologias.

4. Economia Comportamental

Essa área estuda como fatores psicológicos, sociais e emocionais influenciam as decisões econômicas.

Diferente da economia tradicional, que parte do princípio da racionalidade, a economia comportamental reconhece que as escolhas nem sempre seguem a lógica esperada — e podem ser afetadas por vieses, contextos e percepções.

Esse setor é muito valorizado em áreas como marketing, investimentos e políticas públicas, onde entender o comportamento do consumidor ou do eleitor pode fazer toda a diferença.

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5. Economia e Políticas Públicas

Economia e políticas públicas estão diretamente conectadas, já que decisões governamentais influenciam indicadores como o PIB, o nível de emprego, a inflação e o desenvolvimento social.

A especialização em políticas públicas capacita o economista a avaliar o impacto dessas decisões e propor soluções baseadas em evidências econômicas.

Pode atuar em órgãos governamentais, instituições internacionais, organizações do terceiro setor e consultorias, sempre com o objetivo de contribuir com decisões estratégicas e desenvolvimento sustentável do país.

6. MBA em Gestão de Negócios

Para economistas que desejam ampliar sua visão estratégica e assumir posições de liderança, o MBA em Gestão de Negócios é uma excelente escolha.

Ele desenvolve competências em gestão, finanças, marketing, pessoas e tomada de decisão, preparando o profissional para lidar com os desafios da administração empresarial em diferentes setores.

7. MBA em Análise de Dados e Business Intelligence

O MBA em análise de dados e Business Intelligence tem ganhado destaque no mercado por combinar estatística, tecnologia e estratégia para transformar grandes volumes de dados em decisões mais inteligentes.

Ao longo da formação, o profissional aprende a utilizar ferramentas de análise preditiva, modelagem e inteligência de mercado — competências cada vez mais valorizadas em empresas de diversos segmentos.

Portanto pode ser uma boa escolha para economista com perfil analítico e com interesses em tecnologia e análise de dados.

Tendências para o setor econômico

O setor econômico está cada vez mais conectado a outras áreas, como tecnologia, sustentabilidade e comportamento do consumidor.

Essas mudanças têm influenciado diretamente o conteúdo e o foco das carreiras em economia, que agora vão muito além da teoria econômica tradicional.

Entre as principais tendências, destacam-se as fintechs — startups e serviços financeiros digitais que vêm revolucionando o mercado brasileiro com soluções mais ágeis e acessíveis.

Outro destaque é o uso crescente de inteligência artificial e análise de dados para interpretar cenários econômicos e tomar decisões mais assertivas.

Essas mudanças indicam que o profissional da área econômica precisa estar em constante atualização e com olhar multidisciplinar para se destacar.

Qual o salário de um economista?

  • Setor privado: Um economista pode atuar como analista de investimentos, consultor, gestor financeiro ou estrategista de mercado, com salários que variam entre R$ 6 mil e R$ 15 mil, podendo ultrapassar esse valor em cargos de liderança.
  • Setor público: Em cargos concursados ou de gestão, os salários podem ultrapassar R$ 10 mil, especialmente em órgãos de planejamento e regulação.
  • Professor de economia: Quem segue carreira acadêmica ou em instituições de pesquisa também encontra boas oportunidades. Um professor universitário com mestrado pode ganhar entre R$ 5.000 e R$ 8.000, enquanto doutores podem alcançar salários acima de R$ 10.000, especialmente em universidades federais ou cargos com dedicação exclusiva.

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Possíveis carreiras em Economia

Fazer faculdade de Economia amplia consideravelmente o leque de oportunidades profissionais, permitindo atuação nos setores público, privado e até mesmo acadêmico.

Os profissionais formados em Ciências Econômicas também podem trabalhar no terceiro setor, em ONGs e fundações que desenvolvem projetos sociais com foco em desenvolvimento econômico sustentável, educação financeira e inclusão produtiva.

Veja onde economistas podem trabalhar, as principais carreiras e o que elas envolvem:

– Analista Econômico: o que faz?

Responsável por estudar indicadores, elaborar projeções e interpretar dados macro e microeconômicos.

Seu trabalho é orientar decisões estratégicas de empresas, governos e instituições financeiras. É uma das funções mais técnicas e analíticas da área.

– Economista do Setor Público

Atua em órgãos municipais, estaduais ou federais no desenvolvimento de políticas públicas, planejamento orçamentário e análise de impacto econômico.

Pode trabalhar em secretarias, ministérios, tribunais de contas e agências reguladoras.

– Consultor Financeiro: o que faz?

Presta assessoria para empresas e pessoas físicas em temas como planejamento financeiro, gestão de riscos, avaliação de investimentos e reestruturação de negócios.

É uma carreira com alta demanda e possibilidade de atuação autônoma.

Pesquisador e Acadêmico

Segue uma linha mais teórica e investigativa, desenvolvendo estudos e publicações científicas em universidades, centros de pesquisa e think tanks.

Geralmente exige mestrado ou doutorado.

Especialista em Investimentos: o que faz?

Trabalha em bancos, corretoras, fintechs ou gestoras de ativos, analisando o mercado financeiro, avaliando riscos e oportunidades, e recomendando aplicações.

Pode trabalhar com renda fixa, variável, câmbio, derivativos ou fundos de investimento.

Conclusão

Ao se formar em economia, o profissional expande sua atuação em áreas estratégicas e pode assumir cargos de liderança, empreender ou se destacar em setores como economia e finanças, mercado monetário e políticas públicas.

Depois de explorar todas as possibilidades, fica claro que a melhor carreira em Economia vai depender dos objetivos de cada profissional.

Quem busca aprofundar a base técnica pode optar por especializações tradicionais; já quem deseja transitar para cargos de gestão ou inovação pode encontrar nos MBAs uma excelente oportunidade.

Enquanto algumas formações são mais técnicas e voltadas à análise econômica, outras combinam finanças e economia com gestão e inovação.

Independentemente da escolha, o mais importante é alinhar a formação com seu momento de carreira e com as tendências do mercado.

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